quinta-feira, 15 de março de 2012

Quando o dia acaba as mais pequenas coisas adquirem sombras de tamanho colossal.

Uma Câmara Municipal dum pobre país decidiu comercializar produtos locais com o nome do caudilho autóctone que chegou a ditador nacional.



Além de espátulas flexíveis para rapar cremes, molhos e fluidos moles, acrescente-se a possibilidade para o artesanato local: vassoura hipócrita, piaçava ditador, capacho tirano, varinha mágica torturador, faca homicida…Falando de produtos alimentares: vinho martelo, sardinha para três, pão roubado, bola da fome…


Este empreendedorismo institucional não se passa nem em Cuba, nem na Venezuela, nem na República da Geórgia. Não! É mesmo aqui neste pobre país. O que é preciso é empresariar.

1 comentário:

Lilazdavioleta disse...

Quando ouvi falar , pela primeira vez , deste " negócio " , convenci - me que era brincadeira ...