sábado, 7 de julho de 2012

Os sabonetes Ach. Brito são um regalo para os sentidos.

 Aquelas embalagens transmitem-me frescura.

 Seja pelas cores ou pela representação de flores e frutos a verdade é que quando lhes pego, à frescura logo associo uma ideia de limpeza à qual não será estranha a untuosidade e maciez do toque do papel de que são feitas bem como o aroma que delas se desprende.
O sabonete Lavanda tem aquela cor verde do musgo fresco, as bagas estilizadas da flor da lavanda do seu rótulo fazem-me lembrar os mosaicos romanos das fontes termais.
O Musgo Real que o verso da embalagem lembra serem sabonetes produzidos “desde 1887, tendo sido desenvolvido para a aristocracia portuguesa da época.” Usa um padrão riscado que ora remete para o riscado de um atoalhado turco ora lembra o papel de parede dos quartos de banho do séc. XIX. Um dos meus prazeres de operário é poder lavar-me no meu duche catártico com um sabonete desenvolvido para a aristocracia portuguesa, fui atingido em cheio, a publicidade de hoje ainda não conseguiu ultrapassar convincentemente esta ideia.
 

1 comentário:

Beatriz Cunha disse...

Ó Alminha romântica!