domingo, 20 de outubro de 2013

Um fado dedicado aos nossos governadores manageiros: Ao senhor dos passos que passará, às menistras, aos menistros, aos sequertários e sequertárias de istado e ao persidente do protectorado, demais famílias e colaboradores.

Sombra que Passa
Vi uma sombra bem unida
A dele e a tua
E a minha sombra já esquecida
Surpreendida parou na rua
Os dois bem juntos tu e ele
Nenhum reparou
Que a outra sombra era daquele
Que tu não queres mas já te amou

É madrugada não importa
Neste silencio há mais verdade
A noite é triste e tão sozinha
Parece minha toda a cidade
Nem um cigarro me conforta
Nem o Luar hoje me abraça
Eu não te encontrarei jamais
E nestas noites sempre iguais
Sou mais uma sombra que passa
Sombra que passa e nada mais

Ao longo desta madrugada
A sombra da vida
Mora nas pedras da calçada
Já não tem nada anda perdida
Quando a manhã desce enfeitada
No sol que a procurar
Nem sabe quanto a madrugada
Chora baixinho tanta amargura

Letra: António José
Música: Ferrer Trindade




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