segunda-feira, 31 de maio de 2010

Beatriz Cunha, Inês Ferreira e Sandra Borges - Passiflora a inaugurar dia 2 de Junho, 20:45H na Malaposta em Odivelas.- 2ª Via

Passiflora é o nome de um grupo de plantas em que se destaca o maracujá. Ao escolherem este nome para uma série de exposições com trabalhos seus, as autoras apelam à leitura sinónima de outro nome pelo qual o fruto é conhecido: fruto da paixão. Genéricamente a arte, mas este tipo de escultura em particular, necessitam de algum tipo de compulsividade semelhante à que a paixão induz no ser humano. Esta paixão produz um arrebatamento que leva as artistas enquanto criadoras a um estado de alheamento do seu próprio corpo. Tal concentração criadora poderá explicar as provações físicas por que passam e a forma como conseguem prosseguir, apesar da exigência que a execução da sua técnica impõe. Por outro lado este nome Passiflora, sugere o espanto pela exuberância da natureza, a frescura renovada de formas que sempre nos deslumbram e que Pêro Vaz de Caminha chegado à terra de muitas palmeiras, tão bem transmite. A sua carta após o achamento do Brasil é o relato mais fresco e vivo do fascínio perante a Criação. Fazendo parte dessa Criação, Pêro Vaz perante tanta novidade, mostra-nos com o seu olhar forasteiro um mundo alienígena. Um Novo Mundo. Este Novo Mundo é afinal o objectivo da arte. Ver novo, ver de novo. Ver diferente, ver diferentemente. Por isso as escultoras elegeram o emblemático símbolo da flor do maracujá para a abordagem sempre renovada que assumem no seu trabalho. A Malaposta como o nome indica era um dos pontos do circuito postal de recepção e expedição de correio. Era também local de assistência ao próprio serviço postal e aos passageiros que com ele partilhavam a carruagem. Havia a muda de cavalos com os ferreiros, ferradores, palafreneiros... e havia a estalagem com casa de pasto para os viajantes que pernoitavam ou apenas tomavam refeição antes de continuarem viagem. Hoje a Malaposta em Odivelas mesmo junto aos restos da muralha que faz agora duzentos anos foi construída para deter as tropas de Napoleão, está cingida pelas vias de comunicação modernas. O edificio de meados do séc. XIX que felizmente foi preservado, serviu de modelo a outros construídos na linha que levava a Mala Postal até Coimbra e outras cidades. Resta o modelo ainda que adaptado a novas funções, as outras estações de muda das diligências perderam-se. A Malaposta é hoje um centro cultural com sala de exposição onde se pode fruir além das artes plásticas, teatro, música, bailado, cinema etc.

domingo, 30 de maio de 2010

A doença é a mais drástica forma de pobreza.

Mais de 300 mil trabalhadores em manifestação!

Contra o desemprego, o emprego precário sem prespectiva de futuro, os baixos salários, o aumento de impostos para os trabalhadores enquanto continuam os baixos impostos para os quatro maiores bancos privados que por dia têm lucros de 4,3 milhões de euros. Contra a fuga de impostos e as transacções ruinosas para a nossa economia:A dois bancos que andaram a investir em fundos fraudulentos o estado português deu mil milhões de euros para sanar os prejuízos. Enfim contra as desigualdades sem ética ou moral alguma.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Beatriz Cunha, Inês Ferreira e Sandra Borges - Passiflora a inaugurar dia 2 de Junho, 20:45H na Malaposta em Odivelas.

Passiflora é o nome de um grupo de plantas em que se destaca o maracujá. Ao escolherem este nome para uma série de exposições com trabalhos seus, as autoras apelam à leitura sinónima de outro nome pelo qual o fruto é conhecido: fruto da paixão. Genéricamente a arte, mas este tipo de escultura em particular, necessitam de algum tipo de compulsividade semelhante à que a paixão induz no ser humano. Esta paixão produz um arrebatamento que leva as artistas enquanto criadoras a um estado de alheamento do seu próprio corpo. Tal concentração criadora poderá explicar as provações físicas por que passam e a forma como conseguem prosseguir, apesar da exigência que a execução da sua técnica impõe. Por outro lado este nome Passiflora, sugere o espanto pela exuberância da natureza, a frescura renovada de formas que sempre nos deslumbram e que Pêro Vaz de Caminha chegado à terra de muitas palmeiras, tão bem transmite. A sua carta após o achamento do Brasil é o relato mais fresco e vivo do fascínio perante a Criação. Fazendo parte dessa Criação, Pêro Vaz perante tanta novidade, mostra-nos com o seu olhar forasteiro um mundo alienígena. Um Novo Mundo. Este Novo Mundo é afinal o objectivo da arte. Ver novo, ver de novo. Ver diferente, ver diferentemente. Por isso as escultoras elegeram o emblemático símbolo da flor do maracujá para a abordagem sempre renovada que assumem no seu trabalho. A Malaposta como o nome indica era um dos pontos do circuito postal de recepção e expedição de correio. Era também local de assistência ao próprio serviço postal e aos passageiros que com ele partilhavam a carruagem. Havia a muda de cavalos com os ferreiros, ferradores, palafreneiros... e havia a estalagem com casa de pasto para os viajantes que pernoitavam ou apenas tomavam refeição antes de continuarem viagem. Hoje a Malaposta em Odivelas mesmo junto aos restos da muralha que faz agora duzentos anos foi construída para deter as tropas de Napoleão, está cingida pelas vias de comunicação modernas. O edificio de meados do séc. XIX que felizmente foi preservado, serviu de modelo a outros construídos na linha que levava a Mala Postal até Coimbra e outras cidades. Resta o modelo ainda que adaptado a novas funções, as outras estações de muda das diligências perderam-se. A Malaposta é hoje um centro cultural com sala de exposição onde se pode fruir além das artes plásticas, teatro, música, bailado, cinema etc.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Beatriz Cunha - Trabalho consagrado à Azambuja e ao seu arquétipo mais simbólico o touro primordial, o Uro - Há duas semanas atrás.

As peças prontas para a exposição que decorre durante estas semanas até à Feira de Maio, feira anual do final do mês, e se prolongará pelo mês de Junho. As peças na sala da exposição. No exterior da sala de exposições. O espaço do jardim público onde decorre a oficina de escultura ao ar livre. As pedras cortadas para início do trabalho de retirar o que está a mais. O trabalho ao ar livre na execução de uma peça para o Jardim Público da Azambuja. Durante 10 dias do esboço à montagem final sem interrupção... Com algumas pausas para receber os meninos; receber os eméritos da Azambuja; os eméritos que vieram de fora como o grande artista Cruzeiro Seixas; E por fim a inauguração com o Senhor Presidente da Câmara da Azambuja Dr. Joaquim Ramos ao lado da Escultora Beatriz Cunha. O Uro!